Osmar J. Santos
Sedento de silêncio,
recolho-me ao escuro do meu quarto.
Lá, onde nenhuma luz é possível...
(um breve sorriso, seguido de uma lágrima, por alguns segundos silencia o pensamento.)
... lá, onde nenhuma luz é possível,
é-me permitido sorrir e chorar.
Lá, no escuro do meu quarto,
é-me permitido o que em nenhum outro lugar:
sentir saudades.